Elevittá desafia a Geração Z a transformar a indústria no Open Innovation X
A Elevittá levou sua experiência em inovação e acessibilidade para o Open Innovation X, um programa promovido por URI, Sebrae e Sicredi que conecta estudantes com os desafios do mundo real. Durante o encontro, que aconteceu no Campus 2 da URI e no Centro de Inovação e Tecnologia de Erechim e reuniu alunos do Ensino Médio de diversas instituições da região, a empresa lançou uma provocação instigante: como envolver a Geração Z na construção do futuro da indústria? Quem conduziu o desafio foram dois nomes que vivem isso na prática: o CEO Marcos Lang e o coordenador comercial William Daniel Rocha.
No evento, os alunos puderam ver de perto como nasce uma inovação que transforma vidas: o Dispositivo Poltrona Móvel (DPM), solução criada pela Elevittá para tornar o transporte coletivo mais acessível. Da precisão da solda à montagem final, passando pela expedição que leva os equipamentos a todo o Brasil e até para fora dele, cada etapa foi explicada de forma prática pelos profissionais da empresa. Mais do que mostrar tecnologia, a proposta foi simples e poderosa: provar que inclusão e eficiência industrial podem caminhar juntas e que esse caminho pode ser liderado por uma nova geração de talentos.
A visão de futuro do CEO: “A indústria é o lugar ideal para construir um mundo mais acessível”
Ao conversar com os estudantes, Marcos Lang compartilhou a visão que move a Elevittá desde sua criação em 2013: transformar a acessibilidade em algo simples, eficiente e presente em todos os transportes coletivos. “A gente acredita que a inovação é a chave para um mundo mais acessível e a indústria é o melhor lugar pra construir esse futuro”, disse.
Lang explicou como a empresa desenvolve soluções que se integram aos veículos com baixo impacto nos projetos e alto impacto na vida de quem precisa. E deixou uma provocação direta aos jovens: “Como é que essa energia e criatividade que vocês têm pode ser canalizadas pra um setor que muda a vida das pessoas? Como fazer a indústria parecer uma escolha possível e desejável de futuro para a Geração Z?”.
O que a indústria ganha quando a inclusão vira prioridade?
William Daniel Rocha, coordenador comercial da Elevittá, trouxe um olhar direto sobre o impacto real da inovação na indústria. “A gente repete muito isso por aqui: dá pra fazer inclusão com dignidade e, ao mesmo tempo, gerar resultado pra quem fabrica. Um não precisa excluir o outro. Mas pra isso continuar existindo, a gente precisa de gente nova entrando nessa área”, destacou.
Ele explicou como os produtos da empresa foram pensados para não complicar a vida de quem fabrica ônibus, pelo contrário: são fáceis de instalar, confiáveis no pós-venda e ajudam a indústria a entregar mais valor com menos esforço. Para os usuários, o ganho é direto: mobilidade com conforto e segurança.
“Nosso diferencial é justamente esse: criar soluções que se encaixam nos projetos existentes e garantir que qualquer manutenção futura seja simples. Hoje temos mais de 160 pontos de atendimento espalhados pelo Brasil, além de um portal de treinamentos pra facilitar tudo. Isso traz confiança pra indústria e dignidade pra quem mais precisa”.
Quando a indústria se encontra com a sala de aula: nasce um novo futuro
Ao longo do evento, o que se viu foi mais do que uma apresentação técnica, foi uma conversa franca entre quem faz e quem pode vir a fazer. Os alunos tiveram contato direto com o mockup do DPM, fizeram perguntas, conheceram os processos da empresa, a tecnologia empregada e entenderam como se constrói uma solução de impacto real. Ver o brilho nos olhos de alguns deles ao descobrir que acessibilidade também é tecnologia foi um dos pontos altos do encontro.
A Elevittá saiu do evento com a certeza de que o futuro da indústria passa por escutar mais essa nova geração e mostrar que criatividade, propósito e engenharia podem andar juntos. Como reforçou Marcos ao final: “A transformação que a gente quer ver na indústria começa aqui, com vocês. E a gente tá pronto pra construir isso junto”.